sábado, 21 de julho de 2007

A minha querida A.D. e a sua coelhinha amestrada

Chama-se Kika....a coelha, se bem entendido.

Um dia destes cheguei a casa e ela estava assim...espraiada...sinceramente tive inveja.




É um dado adquirido, sem ela não passamos.

Três lindos colares que a minha mãe concebeu, dois deles já vendidos.
Quem os experimenta já tem pouca vontade de os tirar.

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Uma só pessoa, dois pés diferentes. Um pé prático e confortável, o outro elegante e sensual


Windowshopping com a minha melhor amiga, a A.B. agora com a variante "entrar nas lojas e experimentar".
Este passatempo baptizado pela A. de Windowshopping vem dos nossos tempos de estudante e servia para descomprimir ao fim do dia.
Ainda hoje o praticamos com o mesmo fim, só que de vez em quando prevaricamos e tiramos o prefixo Window e fica mesmo shopping.
São momentos em que não me sinto sózinha, tal é a nossa cumplicidade.
Eu costumo dizer que a A.B. é o meu talismã, quando anda por perto tudo entra nos eixos e começa a evoluir.
Tem um sentido de humor refinadíssimo, como só as pessoas muito inteligentes têm e uma paciência do tamanho do mundo para me aturar.
Um beijinho grande para ti A. B.

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Já não estou zangada com Coimbra








A reconciliação com Coimbra finalmente completou-se.
Demorou anos, mas aconteceu.
Agora dá-me prazer andar nas ruas, olhar as envolventes, ver as pessoas.
Ainda não é a " minha terra", aliás acho que nunca acharei a " minha terra", para isso seria necessário encontrar adultos os amigos da creche como diz um colega de trabalho, que recentemente me apresentou um "amigo da creche".
Os meus amigos de infância perderam-se, pertencem a vidas passadas. O meu corpo e a minha alma não se modificaram no mesmo espaço físico, não tive âncoras que sustentassem as minhas mudanças pessoais, me pacificassem e me fizesem sentir segura. Eu mudo, mas à minha volta alguma coisa permaneçe mais ou menos imutável: as ruas, os edifícios, as pessoas mais velhas, as lojas. Isso não aconteceu comigo, fui uma nómada.
Como em tudo existem vantagens e desvantagens e se perdi a possibilidade de ter a "minha terra" ganhei as capacidades de: adaptação, flexibilização, comunicação com as pessoas novas, conheci várias vivências e desenvolvi a capacidade de tolerar. Como em tudo na vida, existe a face e o reverso da medalha. É assim mesmo.
Mas esta reconciliação não é só mérito meu.
Coimbra está realmente mais bonita.
Começaram a aproveitar a beira rio e o espelho de água, apesar de ainda ser preciso fazer tanta coisa.
Senti uns aromazinhos de Zurique ao fim de uma tarde de sexta feira. As pessoas estão mais sofisticadas. Fazem yoga na relva que se pode pisar à vontade, combinam encontros nos bares da beira-rio e aparecem bem arranjadas para jantares de fim de semana. Famílias felizes brincam com os cães. Gostei mesmo. Senti-me feliz.